O quadro "Primeira e Segunda Versão" está de volta e destaca em sua nova edição, uma canção que foi gravada inicialmente no ano de 1989 por um estilo totalmente diferente do nosso forró estilizado.
 
Estamos falando da canção "O Amor é Infinito", que foi gravada originalmente pela Banda Reflexu's, (extinta banda de Axé baiano) através da interpretação do cantor Julinho Cavalcanti.

A Banda Reflexu's, surgiu no mercado musical no ano de 1986, logo em seu álbum de estreia o "Reflexu's da Mãe África", o grupo emplacou diversos sucessos como: "Madagascar Olodum", "Alfabeto do Negão" e "Canto para o Senegal", sendo considerada a primeira banda de Axé baiano a vender um milhão de cópias.

"O Amor é Infinito", integrou o terceiro álbum lançado pelo Banda Reflexu's, intitulado "Kabiêssele", que foi lançado no ano de 1989. A faixa foi composta por: Lourenço e Franco e interpretada singularmente pelo cantor Julinho Cavalcanti, alcançando grande destaque na época.

Ouça agora a primeira versão do sucesso "O Amor é Infinito", através da gravação inicial da Banda Reflexu's:

 
Já a versão conhecida pela nação forrozeira foi gravada no ano de 2002, 13 anos depois da sua gravação original, pela banda cearense, Forrozão Bicho da Goiaba, através da peculiar interpretação do cantor Caboquinho. 

A canção alcançou as paradas forrozeiras de sucesso, sendo considerado um dos principais destaques do primeiro e único CD oficial lançado pela banda, que veio repleto de regravações.

Volte no tempo e relembre com o Diário do Forró, a segunda versão do sucesso, "O Amor é Infinito" com o Forrozão Bicho da Goiaba: